Macaé e Cabo Frio prepararam seus cemitérios para atender população nesse Dia de Finados

Duas das maiores cidades da região, Cabo Frio e Macaé dão os últimos retoques na preparação de seus cemitérios para o Dia de Finados, nessa quinta-feira, 2 de novembro, que abre o feriado prolongado desse fim de semana.

Em Macaé, a prefeitura vem realizando, desde a última semana, diversas ações de higienização, paisagismo e segurança dos espaços, visando o acolhimento das pessoas que vão homenagear seus entes queridos que se foram.

Com a expectativa de receber mais de mil visitantes nessa quinta-feira, o Memorial Miranda da Igualdade, na Virgem Santa, foi um desses espaços que recebeu atenção da operação especial montada pelo município e que envolveu diversas secretarias e órgãos municipais.

“O Memorial também está aberto para celebrações ecumênicas, com todas as religiões que quiserem usar o espaço para reconfortar as pessoas”, disse o diretor do espaço, o ex-vereador Julinho do Aeroporto (PODE).

Segundo ele, as ações de manutenção do governo no espaço, que recebe cerca de 3,5 mil pessoas por mês, vêm sendo feitas regularmente, e não apenas para o feriado de Finados, quando os trabalhos foram intensificados para atender à demanda.

Para essa quinta-feira, o Memorial Mirante da Igualdade receberá a tradicional missa de Finados, celebrada pelo vigário episcopal do Vicariato Litoral, padre Gleison Lima, da Paróquia Santo Antônio.

O trabalho conta a participação da Coordenadoria Especial de Vigilância Ambiental em Saúde, que realiza o combate aos mosquitos, e da Secretaria Adjunta de Serviços Públicos, com ações de roçada, pintura, capina e higienização das capelas.

“O governo municipal está investindo na ampliação do Memorial, construindo 513 jazigos dobrados (com 2 andares cada) e mais 1.100 gavetas, que vão somar cerca de 8 mil sepulturas”, revelou Julinho do Aeroporto.

O ex-vereador conta ainda que, desde que assumiu a direção do Memorial, já foram realizadas a pavimentação da parte externa com o asfaltamento de toda a área superior na chegada às capelas, além de paisagismo e revitalização, incluindo os locais de sepultamento, que também receberam a sinalização dos jazigos.

“Trabalhamos o tempo todo com a sensibilidade das pessoas que só vêm ao espaço no momento em que perderam um ente querido, e nossa equipe está preparada para realizar atendimento humanizado. Nosso serviço é essencial para a sociedade e trabalhamos para manter o cemitério sempre limpo e organizado em respeito aos que se foram e aos que perderam seus entes”, afirmou Julinho do Aeroporto.

Vinculado à Secretaria de Infraestrutura, o espaço recebe ações de apoio das secretarias adjuntas de Obras, e de Serviços Públicos, também vinculadas à pasta, além das secretarias de Ambiente e Sustentabilidade, de Saúde, e de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda.

Já em Cabo Frio, os trabalhos estão sendo feitos em todos os cemitérios da cidades desde a 1ª quinzena do último mês de outubro, promovidos pela Secretaria de Obras e Serviços Públicos, com ações de reparação nos espaços.

As ações contemplam o Cemitério Santa Izabel, no Portinho, o Cemitério Jardim dos Eucaliptos, no Jardim Esperança, e o Cemitério do Araçá, em Tamoios, que funcionarão das 8h às 17h nessa quinta-feira de Finados.

Segundo o município, as ações incluem pinturas e reparos gerais em lápides, jazigos e meio-fio, além de higienização e paisagismo, com agentes da Secretaria de Saúde atuando no combate a insetos e pragas com aspersão de essência natural de citronela.

De acordo com a Prefeitura de Cabo Frio, a expectativa é de que mais de 10 mil pessoas passem pelos 3 cemitérios da cidade nesse fim de semana de feriado prolongado, até o próximo domingo, 5 de novembro.

Embora desde o ano de 732, o Papa Gregório III já tivesse autorizado os padres a realizar missas em memória dos mortos, o Dia de Finados só foi instituído quase 3 séculos depois, pelo abade Odilo de Cluny, na França, por volta do ano de 1030.

Monge beneditino, o abade teria decidido em um 2 de novembro de 998 que todos os membros de sua abadia e todos aqueles que seguiam a Ordem Beneditina passariam a ser obrigados a rezar pelos seus mortos, costume que se popularizou por todo o mundo ocidental na Idade Média a partir do século XII.

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