A cristã Sheila Bitencourt sonhava em ser mãe, mesmo antes de conhecer seu atual marido e se casar.
Ao ler a história bíblica de Ana – uma mulher estéril que gerou Samuel – Sheila sentiu que Deus estava fazendo a promessa de que daria a luz a um menino. E o filho teria o mesmo nome do profeta da Bíblia.
Mais tarde, a jovem casou com Evandro Bitencourt e contou a promessa que havia recebido do Senhor.
Após dois anos de tentativas e acompanhamento médico, Sheila engravidou. “Eu estava tão feliz que chorei, tamanha era a felicidade”, contou Evandro, sobre o momento que soube da gravidez da esposa, em entrevista ao canal Adventista Acre e Rondônia no YouTube.
Complicações na gravidez
Porém, logo no início da gestação, a mãe foi diagnosticada com insuficiência istmo cervical, um problema ginecológico que causa parto prematuro do bebê. Ela também desenvolveu diabetes gestacional.
As complicações fizeram com que a gestação de Sheila se tornasse de risco. A equipe médica sugeriu que a mulher abortasse o bebê, porque acreditavam que ele não se desenvolveria.
Mas os pais se mantiveram firmes na fé. “Comecei a fazer muitos questionamentos para Deus. Mas, Ele me respondeu: ‘Calma, Eu que te dei, Eu estou à frente’”, lembrou Sheila.
No dia 3 de março de 2023, com seis meses de gestação, ela deu à luz a Samuel. Assim que nasceu, o bebê prematuro que pesava apenas 600 gramas, precisou ser reanimado e internado na UTI Neonatal. O recém-nascido ainda contraiu uma bactéria, resistente a qualquer tipo de antibiótico.
Batalhando em oração
Durante o momento de dificuldade, a igreja de Sheila e Evandro organizaram uma corrente de oração de 24 horas para interceder por um milagre.
Pessoas de diversos estados se uniram à campanha de oração e jejum pela vida do pequeno Samuel.
“Teve momentos que eu e meu esposo chegávamos do hospital e a gente só conseguia chorar. Não tínhamos mais palavras para expressar, o que nos restava era chorar diante dele, mas eu acredito que até nossas lágrimas Deus traduz”, revelou a mãe.
E acrescentou: “Em nenhum momento duvidei, porque Deus havia me prometido um filho e Ele nos mostrava a cada momento que estava conosco”.
Após quatro meses, o milagre aconteceu como resultado das orações. Contrariando o prognóstico dos médicos, Samuel sobreviveu, se recuperou completamente e ganhou alta do hospital.
“Me cortou o coração ao ver aquele bebê lutando pela vida, ele forçava o abdômen para respirar. Como ser humano, eu não via possibilidade de continuidade de vida”, comentou Arlindo Pacheco, o pastor da família.
E testemunhou: “Eu não tenho dúvidas que houve a interferência de Deus”.