O combate à dengue em Macaé chegou à Câmara Municipal nessa semana, com a presença do secretário de Saúde, Alexandre Cruz (CIDADANIA), e equipe da pasta, que apresentaram aos vereadores as ações que vêm sendo tomada para evitar o aumento de casos da doença na cidade.
O convite ao seu secretário foi feito pelo líder da bancada governista na Casa, vereador Luciano Diniz (CIDADANIA), que ressaltou que Macaé é uma das poucas a oferecer testes, não apenas para a dengue, mas também para zika e chikungunya.
De acordo com o vereador, esse é um problema que vêm sendo enfrentado por várias cidades fluminenses, que sofrem com a falta de testes e dependem do envio das amostras coletadas nos municípios para o governo estadual.
A Câmara lembra que, no mês passado, o Estado decretou epidemia de dengue em todo território fluminense, registrando 80 mil casos e 14 mortes nos 2 primeiros meses de 2024, levando os municípios a tomarem providências conjuntas.
“Estamos em alerta e intensificando a capacitação dos nossos funcionários para que eles possam cuidar melhor da população”, contou Alexandre Cruz.
Segundo reportagem da Agência Brasil, órgão oficial do governo federal, publicada no último dia 29 de fevereiro, o país já somava mais de 1 milhão de casos de dengue e 214 mortes pela doença desde o início desse ano.
“É uma questão de saúde pública, dentro do conceito de saúde única, para prevenirmos uma série de doenças”, defendeu o vereador Rafael Amorim (PDT), que defendeu a elaboração de uma legislação para permitir a entrada em residências fechadas.
Parte da equipe da Saúde presenta à Câmara, o coordenador especial de Vigilância Ambiental em Saúde, Luan Campos, informou que a pasta começará novo mutirão de recolhimento de resíduos nos bairros com maior incidência de casos de dengue.
“Estamos trabalhando também para adquirirmos motos fumacês”, contou o gestor, que acrescentando que os bairros macaenses com mais casos atualmente são o Parque Aeroporto, o Centro e o Lagomar.
De acordo com a secretária adjunta de Alta e Média Complexidade na Saúde, Mayara Tebaldi, o município firmou uma parceria para ação conjunto as imobiliárias e associações de moradores para diminuir os focos do mosquito.
Explicando que, em Macaé, 92% dos focos do Aedes aegypti estão nas residências, a gestora também chama atenção para o número de crianças internadas em decorrência da doença, que chegou a 7, reforçando a importância de evitar o uso de anti-inflamatório em caso de suspeita de dengue.