A Câmara Municipal de Macaé aprovou, em sessão ordinária realizada nessa terça-feira, 21, em votação única, o projeto de lei do Executivo que estabelece o reajuste anual de 3,69% para os servidores públicos municipais.

De acordo com a Casa, que aprovou o projeto com unanimidade dos 14 vereadores presentes, o reajuste corresponde ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede e inflação, nos últimos 12 meses.

“Não houve discussão sobre a pauta, visto que em ano eleitoral a revisão dos vencimentos dos servidores públicos deve atender a legislação federal, que a limita às perdas inflacionárias”, explicou a Câmara.

Durante o Grande Expediente, a vereadora Iza Vicente (REDE) adiantou que o índice de reajuste para os servidores municipais será o mesmo que será concedido aos funcionários do Legislativo, em projeto que deve ser votado em breve.

A vereadora também pediu ao governo municipal atenção para a situação dos servidores nos próximos anos, lembrando os servidores municipais da Educação, que, nessa semana, estão mobilizados com diversas reivindicações.

Ainda na sessão dessa terça-feira, a Câmara aprovou uma indicação do vereador Rafael Amorim (CIDADANIA) pedindo a retirada de bolas de concreto colocadas após a recente reforma no calçadão da Avenida Rui Barbosa, no Centro.

“As estruturas enfileiradas delimitam um espaço acessível a veículos de carga e descarga, ou em emergências, mas provocam acidentes com pedestres que nelas tropeçam”, argumentou a Casa.

Segundo Rafael Amorim, uma possibilidade seria a substituição das bolas de concreto por uma melhor sinalização mais segura para a população, pedindo ainda que viaturas policiais não utilizem o calçadão se não for em urgências.

“Já tínhamos proposto que elas fossem pintadas de amarelo, como sempre é feito com equipamentos de sinalização”, acrescentou o vereador Edson Chiquini (CIDADANIA), que também propôs nova solicitação ao Estado, que é o responsável pela reforma.

Mas o autor da indicação lembrou ao colega de plenário e de partido que, mesmo sendo uma obra do governo estadual, cabe ao município exigir a remoção dos equipamentos, que receberam mais críticas dos parlamentares.

“Nunca contrataria quem apresentou esse projeto. Já vi uma senhora tropeçar ali e machucar o joelho”, contou o vereador José Prestes (PODE).

Já a vereadora Iza Vicente (REDE) comparou as bolas de concreto com as esferas de ferro em que, no passado, presos eram acorrentados, refletindo também sobre a necessidade urbana do município.

“Aquilo lembra um presídio. Precisamos de menos concreto, e mais grama e árvores”, ressaltou Iza Vicente.