Militares que têm servido às vítimas do furacão Helene, que devastou o sudeste dos Estados Unidos em setembro, relataram o impacto da Palavra de Deus em suas vidas enquanto atuam no local.
Homens e mulheres do Exército e da Guarda Aérea Nacional têm suprido as necessidades físicas e espirituais das vítimas através do trabalho de capelania local. No entanto, eles também estão sendo encorajados pelo Senhor.
O capelão da Força Aérea dos EUA, Matthew Klimis e a aviadora sênior Brigette Toumou, foram designados da Base Aérea de Eglin, na Flórida, para a Carolina do Norte, em parceria com as Operações de Assuntos Mortuários da Força Aérea.
Klimis, que começou seu ministério como plantador de igrejas e mais tarde capelão de prisão, sentiu que Deus estava o direcionando para servir na capelania militar, em 2020.
Porém, hoje, com 39 anos, o impacto do ministério de Klimis tem alcançado muito além da Base Aérea de Eglin.
“Havia unidades de guarda de oito estados diferentes aqui auxiliando no socorro ao furacão em um esforço conjunto de recuperação. Fomos enviados para nos conectar com eles, ouvir suas histórias, fornecer conselhos e conduzir cultos de adoração”, disse Klimis à AG News.
Embora a equipe tenha auxiliado na distribuição de ajuda, ela também conduziu a busca e recuperação dos mortos no desastre.
Klimis destacou que às vezes os militares “encontram coisas que não são naturais aos olhos e tem que lidar com isso”:
“Uma das coisas que comunicamos àqueles que estão procurando é que eles estão prestando um serviço às famílias. O foco não é tanto no que eles estão fazendo, mas por que eles estão fazendo isso — para trazer dignidade, honra e respeito às famílias. Eles estavam ajudando Deus a trazer cura e consolo às famílias”.
‘Deus está aqui por você’
Segundo Klimis, ele passava a maior parte do tempo dirigindo pela Carolina do Norte, visitando unidades de guarda e levando a presença de Deus.
“Nosso ministério é um ministério de presença. O que é único é que muitas das unidades estão ‘escondidas’ à vista de todos, mas nós as encontramos — nós aparecemos, o que comunica a mensagem: ‘Deus vê você, Deus está aqui por você, você não está sozinho’. Na maioria dos casos, os militares não enviam pessoal da ativa, mas em casos como esse, nossa presença comunica que Deus se importa e os militares se importam com você”, afirmou Klimis.
O objetivo de Klimis é ministrar ao pessoal da guarda e aos primeiros socorristas civis. No entanto, enquanto realiza suas atividades, ele encontra outras oportunidades de ministrar o Evangelho.
“Eu estava abastecendo em um posto de gasolina e um homem veio até mim, com lágrimas nos olhos, e disse: ‘Obrigado, pessoal, por terem vindo’”, contou Klimis.
E continuou: “Começamos a conversar e perguntei a ele como ele estava lidando com tudo isso, e acabei orando por ele enquanto abastecíamos. Há uma grande gratidão por nossa presença — as pessoas geralmente brigam para ver quem vai pagar a conta para nós quando paramos em um Chick-fil-A ou algum outro restaurante”.
Encorajamento
Klimis e Toumou não são os únicos militares ministrando na Carolina do Norte. A dupla liderou o treinamento de duas Equipes de Apoio Religioso, permitindo que as equipes viajassem para nove locais remotos, onde ministraram 132 sessões de aconselhamento e 12 cultos para 3.800 membros da guarda.
“Em uma das últimas visitas que fizemos, trouxemos um alto-falante portátil e realizamos um culto seguido de comunhão — foi no meio do nada”, diz Klimis.
“Foi a coisa mais legal, celebrar a comunhão em uma situação e lugar onde essa é a última coisa que os militares esperariam”, acrescentou.
Embora a designação de Klimis tenha chegado ao fim no dia 21 de outubro, ele afirmou que uma parte de sua equipe permanecerá ajudando às vítimas.
“Há um posto de distribuição drive-up que é conservadoramente do tamanho de dois campos de futebol, cheio de comida, cobertores — tudo o que você pode imaginar, incluindo aproximadamente 30 toneladas de água engarrafada”, disse Klimis.
“Até agora, eles distribuíram 850 toneladas de suprimentos de socorro para mais de 16.000 indivíduos”, concluiu.